domingo, 15 de abril de 2012

CEIA DO SENHOR


UMA INSTITUIÇÃO DE CRISTO
O Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim”.
Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha." - I Coríntios 11: 23-6.
Observando a expressão "fazei isto", percebemos que se trata de uma ordem de Jesus. É um imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para a Igreja, quando Jesus repete a expressão "todas as vezes que"... mostrando que este ato deveria ser parte da nossa prática cristã.

UM MEMORIAL
Lugar algum das Escrituras menciona o pão e o vinho se tornando literalmente o corpo e o sangue do Senhor na hora em que o partilhamos. Pelo contrário, Jesus deixa claro o caráter simbólico do ato ao dizer: "fazei isto em memória de mim".
A ceia do Senhor é um momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele volte! Os elementos são, portanto, figurativos, e não literais.

UM RITUAL DE ALIANÇA
Os orientais davam muito valor às alianças, e as respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão e o vinho como os elementos da ceia, ele sabia exatamente o quê estava fazendo. Para os judeus, o pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de aliança a que alguém poderia se submeter.
Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes estavam declarando que misturavam suas vidas e tudo o que era de um passava a ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a nova aliança NO SEU SANGUE, estabelecendo com isso, na ceia, um ritual de aliança.
No Velho Testamento vemos Abraão indo ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e levando pão e vinho. O que era isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos, estamos reconhecendo que realmente estamos aliançados com Cristo, e que nossas vidas estão misturadas, fundidas uma na outra (I Co.6:17).
Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não bastava apenas simpatizar-se com ele ou seguí-lo pelos milagres que operava, mas que era necessário aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que os judeus conheciam: a aliança de sangue.
Muitos não compreendem isto por não conhecer os costumes da época, mas era a este tipo de aliança que Jesus se referia ao proferir estas palavras: "Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele." - João 6:53-56.
É óbvio que Jesus não falava sobre comer a carne literalmente, mas sim sobre aliança, sobre mistura de vida; isto fica claro quando o Mestre conclui dizendo que tal pessoa permaneceria nele e ele nesta pessoa. Este texto também não fala diretamente da ceia, mas sim da nossa aliança com Cristo; embora deixe claro qual é figura da ceia: um ritual de aliança onde testemunhamos comunhão entre nós e o Senhor Jesus Cristo.

UM TEMPO DE COMUNHÃO
No tempo apostólico as ceias eram também chamadas de "ágapes" (ou "festas de amor" – Jd.12), o que reflete parte de seu propósito. As ênfases na expressão "corpo" que encontramos no ensino bíblico da ceia, reflete esta visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão em praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa de ter também esta característica.
QUEM PARTICIPA
A Ceia, como ritual de aliança que é, destina-se, portanto, aos que já se encontram em aliança com Cristo; ou seja, aos que já nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Há igrejas que só servem a Ceia para quem pertence ao seu rol de membros; consideramos isto um grande erro, pois a Ceia do Senhor é para quem o serve de todo coração, independentemente de tal pessoa congregar em nossa igreja local ou não; se a pessoa faz parte do Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa.
Há ainda, aqueles que afirmam só poder participar da Ceia do Senhor quem já se batizou nas águas, mas não há sustentação bíblica para isto; desde o momento em que a pessoa se comprometeu com Cristo em sua decisão ela já está dentro da aliança firmada por Jesus na cruz. Entendemos que o novo convertido deva ser encaminhado para o batismo tão logo seja possível.
Os critérios básicos são: estar aliançado com Cristo, e com vida espiritual em ordem. Contudo, não proibimos ninguém de participar, apenas ensinamos o que a Bíblia diz, para que cada pessoa julgue-se a si mesma. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoninhado foi proibido por Jesus de participar da Ceia (Lc.22:3,21).
A instrução bíblica é que a pessoa se examine a si mesma, e não que seja examinada pelos outros. Portanto não examinamos ninguém, nem as proibimos, só instruímos. Se a pessoa insistir em participar de forma indigna colherá o juízo divino.

ONDE ACONTECE
Não há um lugar determinado para se realizar a Ceia, onde quer que estejam reunidos os cristãos ela poderá ser feita.
No livro de Atos, lemos que o pão era partido de casa em casa (Atos 2:46), o que nos deixa totalmente à vontade em relação a celebrá-la nas células; mas Paulo ao usar as seguintes palavras: "...quando vos reunis na igreja..." e "Se alguém tem fome coma em casa..." (I Coríntios 11:18 e 34); revela que na cidade de Corinto a Ceia era praticada também num local maior de reunião para toda a igreja.
Portanto, como nos reunimos no templo e nas casas, à semelhança dos dias do Novo Testamento, também praticamos a Ceia do Senhor nos dois locais de reunião, sendo que a maior incidência se dá no templo quando reunimos todo o corpo local.

QUANDO ACONTECE
Entendemos que não há uma periodicidade definida pela Bíblia quanto à celebração da Ceia; Jesus apenas disse: "...fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim" (I Co.11:25b).
Esta expressão "todas as vezes que" nos dá liberdade de fazermos quando quisermos, mas sempre em memória do Senhor Jesus Cristo.

sábado, 7 de abril de 2012

O significado da Páscoa..

Páscoa!

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A BOLACHA


Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou:
"Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!".
A cada bolacha que ela pegava o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?".
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
Ah! Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... Ainda intacto fechadinho! Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa.
O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar... Nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto?
Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!
Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

-         A pedra, depois de atirada;
-         A palavra, depois de proferida;
-         A ocasião, depois de perdida;
-         E o tempo, depois de passado.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quem é o teu próximo?

E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
(Lucas 10: 30-35)


Ao ser confrontado por um escriba sobre quem é o nosso próximo para que seja amado, Jesus propõe a parábola do Bom Samaritano:

Oras, o homem está indo de Jerusalém para Jericó. Sabemos que Jerusalém representa a cidade santa, então temos um homem que se afasta da presença de Deus, caminhando desatento pelo caminho do mundo. O mundo jaz no malígno e pesquisando vemos que a palavra 'jaz' vem do verbo 'jazer' que significa 'estar morto', 'estar sepultado', mas existe outra definição no mesmo dicionário (Aurélio) que se encaixa melhor nessa afirmação, que é 'estar prostrado'. O mundo "está prostrado" no malígno.
O homem da parábola anda despercebido, por um caminho dominado pelo inimigo e sabemos que "O ladrão não senão a roubar, a matar e a destruir..." (Jo 10: 10a). Alguns ladrões roubam tudo o que ele tinha e o espanham, deixando-o como morto. Esse é o tratamento que o mundo dá aos que ficam de bobeira por aí. São milhares e milhares de pessoas meio mortas, sem forças para se levantarem, feridas e sem esperanças.
O texto diz que descendo pelo mesmo caminho um sacerdote vendo o tal homem passa de largo, ou seja, não se envolve.
Muitos podem perguntar: o quê esse homem de Deus estava fazendo caminhando por um caminho tão mundano? E eu respondo: Essa é a função da igreja, dos cristãos. Devemos ir por esses caminhos buscando o perdido, resgatando-os dessa situação.
Porém esse sacerdote era apenas um religioso, sem comprometimento com o evangelho de Cristo. Da mesma sorte passou também um levita e agiu da mesma maneira. Outra vez a conversão genuína não pode ser observada, pois tratava-se também de um religioso apenas. Mas o terceiro homem a passar por aquele caminho era um samaritano, alguém de quem os judeus não esperavam grandes coisas ou grandes feitos. O profeta Isaías escreveu sobre um 'Caminho Santo' e disse que esse caminho seria para os caminhantes (cristãos) e que o imundo não passaria por ele (Isaías 35: 8). Jesus é o Caminho, e a Verdade, e a Vida. (João 14: 6). Esse samaritano parou ao lado do homem ferido e movido por 'íntima compaixão', notem que essa expressão foi também usada para relatar o sentimento de Jesus em relação à grande multidão que o acompanhava momentos antes do grande milagre da multiplicação dos pães e peixes. Também foi usada essa expressão quando Jesus toca nos olhos de um cego e o cura, e por fim também podemos perceber esse sentimento em Jesus ao ressuscitar o filho da viúva de Naim.
Íntima compaixão é então uma grande característica de um cristão verdadeiramente convertido.
Esse samaritano cuidou das feridas e derramou sobre elas azeite e vinho, que podemos entender como bálsamo e salvação, pois o azeite representa a unção que alivía toda dor e o vinho representa o sangue de Cristo derramado na cruz do calvário para remissão dos nosso pecados e consequentemente a nossa salvação. Ele cuida do enfermo, coloca-o em seu cavalo e o leva a uma hospedaria, que podemos entender também que esse cavalo é o mesmo cavalo descrito em Apocalipse 19: 11 que diz: "E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça".
O samaritano parte no dia seguinte, mas deixa dois dinheiros, ou seja, o necessário para que o dono da hospedagem cuide do homem, comprometendo-se a pagar por tudo o mais que o homem gastar quando ele mesmo voltar.
Jesus nos resgatou de um caminho de perdição, nos curou, nos ungiu e ainda no levou até uma hospedaria, ou seja, até uma igreja. Lá ele nos entregou aos cuidados do pastor, de um líder, de um irmão abençoado, de uma irmã abençoada e espera que sejamos cuidado com todo carinho e esmero, pois já deixou tudo pago.
Jesus já pagou tudo por mim e por você. Não temos despesas nenhuma ao aceitarmos a Cristo e viver em comunhão com a igreja. Ninguém há que tenha que pagar pela salvação. A salvação é pela graça e isso é dom de Deus.
E mesmo aos que recebem a incumbência de cuidar dos perdidos e feridos não se ficará devendo nada, pois Jesus disse que quando voltar pagará tudo o que foi investido em uma alma.
Cada um que se compromete a cuidar de uma alma que chega na igreja receberá um galardão e terá crédito com Deus.
Lembre-se da pessoa que te levou a Cristo, que pegou na sua mão e te levou até a Sala do Trono e te ensinou a orar, a buscar a Deus... essa pessoa tem crédito com Deus e receberá por seu trabalho, pois Deus não fica devendo nada para ninguém.
Você que é membro de uma igreja, aprenda a ter o cuidado com o próximo. Cuide dele, ame-o, invista nele e então será uma bênção na sua vida e na vida da sua igreja.
Jesus está voltando e eu pergunto: Estamos com crédito?
Que Deus possa nos encher de amor para com o próximo e que aprendamos com essa parábola e sejamos melhores a cada dia, crescendo em graça e conhecimento.
Deus nos abençoe.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O VELHO DEVE MORRER


"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." (João 3:5)

Quero destacar três verdades nesse versículo:

1ª VERDADE: Aquele que não nascer da água!
Jesus estava ensinando a Nicodemos um princípio da Nova Aliança.
O BATISMO NAS ÁGUAS.
Todo cidadão do mundo tem o direito e o privilégio de ouvir as Boas Novas de Cristo.
Somos agentes transformadores com uma nobre missão: levar a Palavra de Deus aos cativos. A Palavra da Salvação aos perdidos.
A Salvação não é um privilégio só nosso. Recebemos um mandamento e devemos cumpri-lo. “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura”.
O que tem isso a ver com Batismo? Tem tudo a ver. O batismo é uma cerimônia, um ritual que exterioriza o que está no coração.
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." (Romanos 10: 9)
Havemos de confessar a Cristo não só por boca, mas também por atitude. Mostrando ao mundo a nossa decisão de MATAR O VELHO, o velho eu, o velho pecado, o velho caráter, o velho coração. Precisamos matar o VELHO antes que o VELHO nos mate.
Necessitamos nascer de novo, nascer para Cristo, nascer para a Vida Eterna.
Uma Nova Vida em Cristo.

2ª VERDADE: Aquele que não nascer do Espírito!
Jesus estava dizendo: Nicodemos, como pode você ser um dos principais da sinagoga e não entender o que estou falando? Abra seus olhos espirituais Nicodemos.
Abra seus olhos espirituais igreja!
Nunca mais trata como comum algo que Deus te revelou.
É necessário receber o batismo no Espírito Santo, pois esse batismo é revestimento, é poder de Deus em nós!
Somente pelo Espírito podemos lutar contra o pecado, pregar a Palavra de Deus com eficácia. Somente pelo Espírito podemos orar pelos enfermos e curá-los! Somente pelo Espírito podemos expulsar os demônios e libertar os cativos.
E finalmente, somente pelo Espírito podemos discernir as coisas espirituais.
Um crente carnal é tão inútil quanto uma locomotiva sem os trilhos, mas se for revestido do poder do Espírito Santo essa locomotiva é tão forte que chega a abalar o inferno, move os céus e exalta o santo nome do nosso Senhor Jesus Cristo. ALELUIA!

3ª VERDADE: É preciso querer!
Para essa verdade que contar uma estória, a estória de um lobo que queria ser ovelha. (vou publicar essa ilustração em outro tempo).

Conclusão: Não basta freqüentar uma igreja; não basta mergulhar em águas batismais; não basta usar de glossolalia (pseudo dom de línguas).
É preciso uma conversão genuína.
É preciso MATAR O VELHO EU!

O CEGO QUE ENXERGAVA


(Marcos 10.46-52)

A GRAÇA DE DEUS EM CRISTO JESUS ESTÁ DISPONÍVEL PARA TODAS AS PESSOAS
No entanto, a manifestação da graça de Deus depende de certas CONDIÇÕES:

1.  QUE O HOMEM RECONHEÇA SUAS VERDADEIRAS NECESSIDADES
Naquela época do ano, todos os judeus maiores de 12 anos de idade que moravam num raio de 25 km de Jerusalém  eram obrigados a ir ao templo para celebrar a Páscoa.
Bartimeu se instalou estrategicamente no caminho dos viajantes para lhes pedir esmolas, mas, quando Cristo lhe perguntou: "O que você quer que eu lhe faça?",  ele teve uma visão apurada de seu real problema e pediu: "Mestre, eu quero ver!".
Ele vivia de esmolas porque era cego, não porque gostasse de ser um pedinte, por isso pediu para Jesus "eu quero ver",  mesmo sabendo que isso iria modificar completamente seu modo de vida. Nunca mais iria pedir esmolas, porque já não era mais cego. Mas era isso mesmo que ele queria, uma completa mudança de vida. Uma cura para a causa de seus problemas.
Muitas pessoas estão pedindo "esmolas" para Jesus, mas não querem realmente que Ele mexa na raiz dos seus problemas, pois isto poderia mudar seus modos de vida. Muitos querem alívio para as conseqüências dos seus pecados, mas não querem realmente deixar o pecado.

2.  QUE O HOMEM CREIA EM JESUS DE TODO O SEU CORAÇÃO E DECLARE SUA FÉ COM SEUS LÁBIOS
A expressão "Filho de David" era um título messiânico. Todos os judeus o sabiam.
Bartimeu era cego, mas podia "ver" que Jesus não era um homem qualquer. Ao chamar Jesus assim, Bartimeu estava dizendo: "Eu creio que Jesus é o messias prometido de Deus".
Ele poderia até ser apedrejado por isso, mas não se intimidou, não se acovardou, não se calou diante de uma multidão. Ele creu em seu coração e com seus lábios declarou sua fé publicamente.

3.  QUE O HOMEM INVOQUE O NOME DE JESUS E CLAME POR SUA SALVAÇÃO
Misericórdia é a junção de duas palavras: miséris + cordia (miséria + coração). Numa linguagem bem livre, podemos dizer que misericórdia significa: Olhar as misérias do outro com os olhos do coração.
Esta frase tão curta, "Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim", revela o quanto Bartimeu podia enxergar:
- Bartimeu reconhece sua situação miserável.
- Bartimeu crê em Jesus e faz sua pública declaração de fé.
- Bartimeu invoca o nome de Jesus.
- Bartimeu clama por sua salvação.

CONCLUSÃO 
A graça de Deus em Cristo Jesus está disponível para todas as pessoas, mas sua manifestação depende de o homem reconhecer sua verdadeira condição e necessidades, crer de todo o coração que Jesus é o messias prometido de Deus, fazer sua pública declaração de fé, invocar o nome de Jesus e clamar por sua salvação .